Política Dilma rousseff positivo
A nova diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, está imprimindo seu estilo de trabalho e ajustando o órgão regulador do setor petrolífero ao seu perfil. Já chegam a seis as demissões de pessoas que ocupavam cargos de confiança e que tinham ido para a agência por indicação política. Essas indicações vieram de PP, PMDB e PCdoB, este partido do ex-diretor-geral Haroldo Lima.

Para ocupar esses cargos, Magda Chambriard está optando por servidores técnicos concursados da ANP.

Mais um, indicado pelo PMDB, deixa o cargo

Além dos cinco assessores já demitidos da instituição, conforme O GLOBO antecipou em sua edição do último dia 24, também deixou a ANP Fernando Câmara, assessor da diretoria-geral para Assuntos com o Congresso Nacional. Câmara contava com apoio do PMDB para ocupar o cargo.

A ANP confirmou que para ocupar os cargos deixados vagos por James Clark e Ruyter Mesquita, que saíram no ano passado, foram indicados dois servidores concursados da ANP, e com experiência no setor petrolífero. Estes eram assessores na diretoria de Exploração e Produção da ANP, que era ocupada por Magda desde outubro de 2008.

Para o lugar de Mário Chadud, ex-assessor de Inteligência, que deixou a agência no último dia 7, segundo a ANP, também foi indicado um profissional concursado.

Para substituir Murilo Mota na Secretaria-Executiva da ANP, Magda nomeou uma gestora pública, cedida pelo Ministério do Planejamento.

A ANP informou ontem que as funções que eram executadas por Newton Oliveira, ex-assessor na área de comunicação, e por Fernando Câmara, passarão a ser executadas por servidores da própria ANP. Oliveira e Câmara foram afastados na semana passada.

Correção 29/03/2012:
Diferentemente do publicado originalmente, o nome do ex-assessor na área de comunicação é Newton Oliveira. O texto acima encontra-se corrigido.

Ramona Ordoñez

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